Minha Estratégia de Investimentos — Aula & Carteira
                 
       

Minha Estratégia de Investimentos

       

Uma visão transparente da minha carteira e da metodologia que guia minhas decisões.

     
   

Objetivo desta página

Explicar detalhadamente a metodologia usada para construir e manter a carteira, mostrar a alocação macro, e listar os ativos com percentuais internos. A ideia é que qualquer investidor entenda a lógica — e depois avalie cada ativo individualmente.

Resumo da Filosofia

O método é simples, repetível e comprovado: aportes mensais + rebalanceamento (aportes direcionados para ativos/categorias que caíram abaixo do peso ideal) + diversificação entre classes, setores e mercados. Isso reduz risco, evita decisões emotivas e potencializa retorno via juros compostos.

Por que isso funciona? (Intuitivo e técnico)

  • Disciplina reduz viés emocional: aportes regulares evitam o “market timing”.
  • Rebalanceamento força vender caro / comprar barato: quando um ativo sobe muito, reduz sua participação; quando cai, aumenta-se posição até voltar ao target.
  • Diversificação protege: eventos adversos em um setor não quebram a carteira inteira.
  • Alocação por percentuais: garante que a exposição de risco seja conhecida e controlada.
  • Estrutura para decisões: o processo dá regras claras para onde aportar a cada mês — não é “achismo”.

Metodologia — passo a passo (o que eu faço todo mês)

1. Aporte Mensal

Reserve um valor fixo mensal (independente do mercado).

2. Mapeamento

Verifico a alocação atual e identifico classes/ativos abaixo do target.

3. Prioridade

Primeiro aporto nos ativos que mais caíram (dentro da carteira).

4. Rebalanceamento

Compro até restabelecer porcentuais planejados (ou próximo).

5. Revisão trimestral

Revejo percentuais e estratégia a cada 3 meses (ou após choques de mercado).

Alocação Macro — por classe

Distribuição geral da carteira (objetivo). Esta alocação define quanto do patrimônio vai para cada grande classe.

  • Renda Fixa (TD): 30%
  • FIIs: 15%
  • Ações BR: 15%
  • Criptomoedas: 10%
  • ETFs Internacionais: 10%
  • Stocks Internacionais: 15%
  • ETFs BR: 5%

Observação: dentro de cada classe há uma segunda camada de diversificação (os percentuais listados ao lado de cada ativo).

Ações Brasileiras — Visão e Por que estar nelas

Exposição à economia local. Empresas escolhidas por governança, caixa, posição setorial e potencial de crescimento.

Dica: use o gráfico setorial (ao lado) para identificar onde está a maior exposição (financeiro, energia, materiais etc.). Priorize aportes nas classes/ativos que estiverem abaixo do peso ideal.

Fundos Imobiliários (FIIs) — Renda Passiva (15%)

Objetivo: renda mensal e proteção de portfólio através de vários segmentos imobiliários.

Criptomoedas — exposição assimétrica (10%)

Parte com maior volatilidade e maior potencial de retorno assimétrico. Estratégia: peso controlado e diversificação entre narrativas (reservas, smart contracts, infra, DeFi, exchanges e memecoins controladas).

ETFs Internacionais (10%)

Exposição simples, diversificada e com baixo custo para mercados globais.

ETFs Brasileiros (5%)

Proteção via ouro — reserva de valor.

Stocks Internacionais (15%)

Exposição a líderes globais — tecnologia, saúde, consumo, indústria e finanças.

Fluxo (infográfico) — como executar

1. Aporte

Disponibilize o valor mensal.

2. Monitoramento

Olhe as quotas e os percentuais.

3. Aporte Direcionado

Invista no que está abaixo do target.

4. Rebalanceie

Restabeleça percentuais quando necessário.

5. Avaliação

Reveja estratégia trimestralmente.
⚠️ Este conteúdo NÃO é recomendação de investimento. É apenas um exemplo da estratégia pessoal usada na carteira. Avalie seu perfil de risco antes de investir.

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