Capitânia Securities II FII (CPTS11)
Uma Análise Completa do Fundo
Raio-X do FII: CPTS11
Tese de Investimento
O Capitânia Securities II (CPTS11) é um "FII de Papel", ou seja, um fundo que não investe diretamente em imóveis físicos, mas sim em títulos de dívida do setor imobiliário, principalmente os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs). A tese de investimento se baseia em gerar renda mensal através dos juros e da correção monetária desses títulos. O fundo também adota uma estratégia de gestão ativa, buscando ganhos de capital com a negociação desses papéis no mercado secundário. Para o investidor, CPTS11 é uma forma de se expor ao mercado imobiliário com foco em renda, com uma carteira pulverizada de recebíveis e uma gestão especializada na análise de crédito.
Estratégia do Fundo
O objetivo do CPTS11 é investir preponderantemente em CRIs com boas garantias e perfis de risco controlados. O fundo busca um portfólio diversificado em termos de devedores, segmentos (residencial, comercial, logístico) e indexadores (IPCA, CDI). Além dos CRIs, o fundo também pode investir em cotas de outros FIIs ("FoF"), buscando oportunidades de arbitragem e diversificação.
Composição da Carteira
A carteira do CPTS11 é majoritariamente composta por CRIs, que são títulos de renda fixa lastreados em negócios imobiliários, e uma parcela menor em cotas de outros fundos imobiliários.
Principais Posições (Alocação)
- CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários): ~ 85%
- Cotas de outros FIIs: ~ 10%
- Caixa e Outros Ativos: ~ 5%
Exposição Setorial (Indexadores da Carteira de CRI)
A rentabilidade do fundo está diretamente ligada aos indexadores de seus títulos. A maior parte da carteira é atrelada à inflação (IPCA), o que oferece uma proteção natural contra a perda do poder de compra.
- IPCA + Taxa Média: ~ 70%
- CDI + Taxa Média: ~ 25%
- Outros (IGP-M, etc.): ~ 5%
Nota: A composição da carteira é dinâmica e os percentuais são aproximados para fins ilustrativos, com base nos últimos relatórios gerenciais.
Guia Prático: Como Analisar ETFs e FIIs
Analisar um fundo como o CPTS11 é diferente de analisar uma ação. O foco está na qualidade da gestão, na estratégia e nos ativos da carteira. Aqui estão os passos essenciais:
Passo 1: Entender a Estratégia e o Setor
Qual é o foco do fundo? É um FII de tijolo (imóveis físicos) ou de papel (dívida imobiliária)? Qual o segmento (logística, shoppings, lajes corporativas)? Entender se o setor tem boas perspectivas é o primeiro passo.
Passo 2: Verificar as Taxas
Fundos cobram taxas de administração e, às vezes, de performance. Taxas muito altas podem corroer significativamente seus rendimentos. Compare as taxas do fundo com as de outros do mesmo segmento.
Passo 3: Analisar a Composição da Carteira
Em um FII de papel, é crucial analisar a qualidade de crédito dos CRIs, a diversificação dos devedores e as garantias. No caso de ETFs, quais são as principais ações? A qualidade dos ativos é fundamental.
Passo 4: Checar a Liquidez e o P/VP
O fundo tem um bom volume de negociação diária na bolsa (liquidez)? O preço da cota (P) está com ágio ou deságio em relação ao seu valor patrimonial (VP)? Um P/VP abaixo de 1 pode indicar que o fundo está descontado.
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