Análise MXRF11: Maxi Renda FII - Um Estudo de Caso Completo

Maxi Renda FII (MXRF11)

Uma Análise Completa do Fundo

Raio-X do FII: MXRF11

Tese de Investimento

O Maxi Renda (MXRF11) é o Fundo Imobiliário mais popular do Brasil, com mais de 1 milhão de cotistas, conhecido por sua liquidez e dividendos mensais consistentes. Sua tese de investimento é híbrida, mas com forte foco na estratégia de "FII de Papel", investindo a maior parte de seu patrimônio em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs). A estratégia do fundo é montar uma carteira de crédito pulverizada, com bom perfil de risco e rentabilidade atrativa. O MXRF11 também realiza operações de permuta financeira e investe em cotas de outros FIIs, buscando ganhos de capital para complementar a renda. Para o investidor, especialmente o iniciante, MXRF11 representa uma porta de entrada para o mundo dos FIIs, oferecendo diversificação e renda passiva a um baixo custo por cota.

Estratégia do Fundo

O objetivo do MXRF11 é auferir ganhos através da aplicação em uma carteira diversificada de ativos imobiliários. A maior parte é alocada em CRIs de baixo risco, que geram renda mensal. Uma segunda parcela é investida em cotas de outros FIIs, buscando ganhos de capital com a negociação no mercado. Por fim, uma pequena parte é destinada a imóveis para construção ou venda (permutas financeiras), que possuem um perfil de risco e retorno mais elevado.

Gestora: XP Asset Management
Índice/Estratégia: FII de Papel / Híbrido
Taxa de Administração: 0,90% a.a. sobre o Patrimônio
Dividend Yield: ~ 12,0% a.a. (últimos 12 meses)

Composição da Carteira

A carteira do MXRF11 é composta majoritariamente por CRIs de perfil "High Grade" (baixo risco de crédito), complementada por investimentos em outros FIIs e uma pequena parcela em imóveis.

Alocação por Classe de Ativo

  • CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários): ~ 75%
  • Cotas de outros FIIs: ~ 15%
  • Permutas Financeiras (Imóveis): ~ 5%
  • Caixa: ~ 5%

Exposição Setorial (Indexadores da Carteira de CRI)

A carteira de crédito do fundo é bem balanceada, com uma parte significativa atrelada à inflação (IPCA) e outra à taxa de juros (CDI), o que lhe confere versatilidade em diferentes cenários econômicos.

  • IPCA + Taxa Média: ~ 60%
  • CDI + Taxa Média: ~ 20%
  • IGP-M + Taxa Média: ~ 20%

Nota: A composição da carteira é dinâmica e os percentuais são aproximados para fins ilustrativos, com base nos últimos relatórios gerenciais.

Guia Prático: Como Analisar ETFs e FIIs

Analisar um fundo como o MXRF11 é diferente de analisar uma ação. O foco está na qualidade da gestão, na estratégia e nos ativos da carteira. Aqui estão os passos essenciais:

Passo 1: Entender a Estratégia e o Setor

Qual é o foco do fundo? É um FII de tijolo, de papel, híbrido ou um FoF? Entender a flexibilidade e os limites da estratégia da gestão é fundamental para saber o que esperar em diferentes cenários econômicos.

Passo 2: Verificar as Taxas

Fundos cobram taxas de administração e, às vezes, de performance. Taxas muito altas podem corroer significativamente seus rendimentos. Compare as taxas do fundo com as de outros do mesmo segmento.

Passo 3: Analisar a Composição da Carteira

Em um FII de papel, é crucial analisar a qualidade de crédito dos CRIs, a diversificação dos devedores e as garantias. Uma carteira pulverizada entre muitos devedores e setores é mais segura.

Passo 4: Checar a Liquidez e o P/VP

O fundo tem um bom volume de negociação diária na bolsa (liquidez)? O preço da cota (P) está com ágio ou deságio em relação ao seu valor patrimonial (VP)? Um P/VP abaixo de 1 pode indicar que o fundo está descontado.

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